Autor: Helen Garcia
Data De Criação: 16 Abril 2021
Data De Atualização: 1 Julho 2024
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9 Common Breakfast Myths That You Need To Stop Believing
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Em um artigo recente publicado em Avaliações críticas em ciência alimentar e nutrição e a New England Journal of Medicine, uma equipe de pesquisa da Universidade do Alabama em Birmingham elaborou uma lista de suposições comuns, mas não comprovadas cientificamente, sobre a obesidade.

Agora, não estamos falando sobre aqueles quilos irritantes impedindo você de aproveitar seu biquíni de verão. Esta lista diz respeito à obesidade clínica e como esses equívocos moldam nossas políticas públicas e recomendações de saúde pública.

Aqui estão os maiores mitos da obesidade que você precisa reconsiderar.

Mito nº 1: Pequenas mudanças na ingestão ou gasto de calorias produzirão grandes mudanças de peso a longo prazo


Essa regra "calorias in-calorias out" é uma mentalidade desatualizada. Um estudo de pesquisa de meio século iguala meio quilo de peso a 3.500 calorias, o que significa que para perder meio quilo por semana você tinha que comer 3.500 calorias a menos ou queimar 3.500 calorias a mais durante aquela semana. No entanto, a aplicação desta regra a mudanças pequenas e sustentáveis ​​viola as premissas originais: Que isso funciona apenas por curto prazo. O antigo estudo foi testado apenas em homens com dietas de muito baixo valor energético (menos de 800 calorias por dia).

A verdade: Estudos recentes mostraram que a variabilidade individual afeta as mudanças na composição corporal, e as metas de longo prazo podem demorar ainda mais, dependendo da qualidade das calorias ingeridas. Pense nisso: 3.500 calorias por semana de lanches em máquinas de venda automática parecem muito diferentes em seu corpo do que 3.500 calorias de frutas frescas e vegetais.

Mito 2: Definir metas elevadas e irrealistas para a perda de peso é contraproducente porque você ficará frustrado e perderá menos peso


Embora seja uma hipótese razoável estabelecer metas realistas e atingíveis, este estudo nos lembra que tecnicamente não há pesquisas empíricas que indiquem uma associação negativa entre metas ambiciosas e perda de peso real. Dois estudos mostraram que intervenções destinadas a melhorar os resultados da perda de peso, alterando metas irrealistas, resultaram em expectativas mais realistas, mas não necessariamente em resultados melhores ou diferentes.

A verdade: Adapte seus objetivos de acordo com a forma como você trabalha melhor pessoalmente. Se você gosta de escolher uma data em um futuro próximo e trabalhar para pequenas mudanças dentro de uma meta de curto ou médio prazo, vá em frente! Se você sabe que tem mais do que alguns quilos a perder e não tem medo do número total, tudo bem também! Mantenha a cabeça baixa e mantenha o foco, sabendo que o progresso pode ser lento, mas no final valerá a pena.

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Mito nº 3: Perda de peso rápida significa que você está predisposto a recuperar o peso rapidamente, em vez de perder peso mais lentamente


Os ensaios de pesquisa de perda de peso normalmente conduzem um acompanhamento de longo prazo um ou mais anos após a perda de peso inicial. A comparação de estudos que encorajaram a perda rápida de peso em dietas de muito baixo teor de energia e estudos com perda de peso mais lenta não mostra diferença estatisticamente significativa entre os dois no acompanhamento de longo prazo.

A verdade: Se você for obeso, poderá notar uma perda de peso inicial maior do que os outros. Não está claro por que algumas pessoas obesas respondem de forma diferente de outras. Se você se enquadrar na categoria de perda de peso rápida naturalmente, isso pode realmente retardar sua perda de peso a longo prazo se você tentar interferir na resposta natural do seu corpo. Essa regra não se aplica a quem quer perder cinco quilos antes de uma viagem à praia, já que o jejum dramático causa danos internos comprovados. Mas, para grandes objetivos de perda de peso acima de 18 kg, mantenha esse mito em mente.

Mito nº 4: É importante avaliar o estágio de mudança ou prontidão para iniciar o tratamento para perda de peso

O modelo de estágios de mudança é usado como uma escala para avaliar onde um indivíduo se avalia em termos de estar pronto para fazer uma mudança. Você pode estar pensando em fazer uma mudança, preparando-se para fazer uma mudança ou totalmente pronto para fazer uma mudança hoje. A pesquisa diz que a prontidão não prevê a magnitude ou eficácia de um tratamento para perda de peso.

A verdade: A explicação de por que não há evidências científicas pode ser simples - as pessoas que optam voluntariamente por entrar em um programa de perda de peso estão, por definição, prontas para começar as mudanças agora. Também pode ser difícil provar a conexão entre o comportamento mental e emocional e a resposta física. Vamos esperar que a ciência alcance nossos corações e não descartar essa ideia ainda. Faça a mudança quando estiver pronto.

Mito 5: As aulas de educação física, como são atualmente, desempenham um papel importante na redução ou prevenção da obesidade infantil

A educação física não demonstrou reduzir ou prevenir a obesidade, como normalmente é oferecida hoje. Três estudos de pesquisa diferentes descobriram que, mesmo que o número de dias que as crianças frequentavam as aulas de EF aumentasse, ainda havia efeitos inconsistentes no índice de massa corporal (IMC) entre os sexos e grupos etários.

A verdade: Definitivamente, há um certo nível de atividade física envolvendo uma determinada frequência, intensidade e duração que seria eficaz na redução ou prevenção da obesidade. Os ensaios clínicos são necessários para descobrir a proporção mágica porque os ambientes convencionais da escola ainda não acertaram.

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Mito # 6: A amamentação protege contra a obesidade

A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que as pessoas que foram amamentadas quando bebês têm menos probabilidade de serem obesas mais tarde na vida, mas reconheceu que essas conclusões foram tiradas de estudos tendenciosos ou confusos. Um estudo mais abrangente não está mostrando evidências convincentes sobre essa relação entre amamentação e obesidade.

A verdade: A amamentação tem muitos benefícios vitais e de importância crucial para o bebê e a mãe, o que torna esse comportamento ainda muito encorajado. Os cientistas ainda acreditam que ainda precisam provar todos os efeitos protetores e positivos da amamentação e esperam endossar formalmente a qualidade protetora da obesidade para a lista muito em breve.

Mito # 7: Ciclismo de peso (ou seja, dieta ioiô) está associado ao aumento da mortalidade

Estudos observacionais mostram que o ciclismo de peso está associado ao aumento da mortalidade, mas esses achados provavelmente se devem ao confuso estado de saúde.

A verdade: A ciência não pode provar que a dieta ioiô aumenta a mortalidade, mas ainda pode provar o quão dura é para o seu corpo e como pode ser prejudicial para a sua saúde emocional e mental. Mantenha sua confiança elevada, aprenda a amar a forma em que você estiver e encontre um estilo de vida que não promova pular do fundo do poço se ficar muito inseguro ou insustentável. Todos nós temos dias de trapaça, mas não coloque seu sistema em risco muitas vezes. É simplesmente inseguro.

Mito # 8: Comer mais frutas e vegetais resultará na perda de peso, independentemente de quaisquer outras mudanças no comportamento ou no ambiente

Nem é preciso dizer que comer mais alimentos frescos e inteiros traz maravilhosos benefícios à saúde. No entanto, quando nenhuma outra alteração associada existe, o ganho de peso ainda pode ocorrer.

A verdade: Ainda coma mais frutas e vegetais! Se crescer naturalmente a partir da terra, normalmente você tem rédeas quase livres em termos de quanto você pode comer (pontos de bônus se for frondoso e verde). Mas não espere que isso seja a bala de prata para seus futuros jeans skinny. Faça mudanças complementares, como ir de bicicleta para o trabalho, beber menos refrigerante e descansar mais, e você certamente verá os resultados.

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Mito nº 9: Comer contribui para ganho de peso e obesidade

Ensaios clínicos randomizados e controlados não apóiam essa suposição. Mesmo os estudos observacionais não mostraram uma associação consistente entre lanches e aumento do IMC.

A verdade: Cada corpo é diferente. Algumas pessoas se dão bem com algumas pequenas refeições ao longo do dia; Diz-se que estabiliza o açúcar no sangue e mantém a energia alta, especialmente se você for muito ativo. Muitas pessoas, no entanto, lancham com muita frequência e ainda fazem três grandes refeições por dia. Tente manter três refeições bem balanceadas e minimizar os lanches entre elas. Essas poucas horas entre as refeições são tão restauradoras para o seu sistema digestivo que irão promover uma metabolização mais eficiente das refeições futuras no resto do dia.

Por Katie McGrath para DietsinReview.com

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