Diabetes e risco de doença cardiovascular em mulheres
Contente
Por décadas, pensava-se que as doenças cardiovasculares afetavam principalmente os homens. Na verdade, ele tira a vida de homens e mulheres em números iguais, de acordo com o. E para mulheres com diabetes, há uma série de fatores de risco específicos de gênero que tornam a probabilidade de desenvolver doenças cardíacas ainda maior.
Se você é uma mulher com diabetes, deve estar ciente dos seguintes fatos sobre como as doenças cardíacas podem afetá-la.
Risco aumentado
Mulheres com diabetes têm três a quatro vezes mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que mulheres sem diabetes. É uma porcentagem ainda maior do que para homens com diabetes.
Os homens costumam ter doenças cardíacas entre 40 e 50 anos, normalmente cerca de uma década antes do que ocorre nas mulheres. Mas para mulheres com diabetes, isso não é verdade. Quando o diabetes está presente, a proteção pré-menopausa contra doenças cardíacas que as mulheres normalmente recebem do estrogênio não é mais eficaz. Isso significa que as mulheres com diabetes são mais propensas a sofrer complicações relacionadas ao coração do que as mulheres sem diabetes, o que as expõe essencialmente ao mesmo risco que os homens de sua idade.
Fatores de risco
Para mulheres com diabetes, vários fatores de risco para doenças cardíacas são geralmente mais prevalentes do que em homens com diabetes. Mulheres com diabetes têm uma taxa maior de obesidade abdominal, o que aumenta suas chances de ter pressão alta, colesterol alto e níveis desequilibrados de açúcar no sangue, em comparação com os homens.
Algumas mulheres com diabetes também estão particularmente sob risco de doenças cardíacas, como as que têm hipoestrogenemia, que é uma deficiência de estrogênio no sangue. A pesquisa descobriu que as mulheres que vivem com diabetes e já tiveram um ataque cardíaco têm um risco aumentado de sofrer um segundo ataque cardíaco. Eles também têm um risco muito maior de insuficiência cardíaca.
Sintomas
A forma como os sintomas das doenças cardíacas se apresentam também parece ser diferente nas mulheres e nos homens. Ao descrever seus sintomas, os homens costumam citar dor no peito, dor no braço esquerdo ou suor excessivo. As mulheres, por outro lado, costumam descrever sintomas de náusea, fadiga e dor no maxilar.
Essa diferença nos sinais de alerta, principalmente na dor no peito, pode significar que as mulheres com diabetes são mais propensas a infartos silenciosos do miocárdio, complicações relacionadas ao coração que podem acontecer sem que a pessoa saiba que ocorreu um evento miocárdico. Isso significa que as mulheres podem ter maior probabilidade de sofrer um ataque cardíaco, ou episódio relacionado a uma doença cardíaca, sem saber que algo está errado.
Estresse
A correlação entre estresse e doenças cardíacas é outro problema diferente para as mulheres e para os homens. Em geral, o estresse relacionado à família é um fator de maior risco para doenças cardíacas em mulheres. Uma condição chamada síndrome do coração partido, um episódio cardíaco temporário que pode ser causado por eventos estressantes, como a morte de um ente querido, ocorre quase exclusivamente em mulheres.
Se você é uma mulher com diabetes, é importante que reserve um tempo sempre que possível para desestressar. Considere o uso de exercícios de respiração profunda, técnicas de relaxamento muscular progressivo ou meditação.
Diagnóstico e Tratamento
Em geral, as doenças cardíacas são subdiagnosticadas em mulheres em uma taxa alarmante. Embora as doenças cardíacas sejam a principal causa de morte entre as mulheres, muitas mulheres estão mais preocupadas em ter câncer de mama. Isso apesar do fato de que as doenças cardíacas ceifam a vida de seis vezes mais mulheres a cada ano do que o câncer de mama.
A doença cardíaca é normalmente considerada como algo que afeta mulheres mais velhas, portanto, as mais jovens podem não considerá-la uma ameaça. Seus sintomas costumam ser mal diagnosticados como transtorno do pânico ou estresse.
Em termos de tratamento, as artérias coronárias das mulheres são menores que as dos homens, o que pode tornar a cirurgia mais difícil. As mulheres também podem estar sob risco de mais complicações pós-operatórias do que os homens. A pesquisa sugere que as mulheres também têm o dobro de probabilidade de continuar a apresentar sintomas nos anos após a cirurgia cardíaca.
O takeaway
Se você é uma mulher que vive com diabetes, é importante conversar com seu médico sobre o risco de doença cardíaca. Você e seu médico podem trabalhar juntos para criar um plano para reduzir o risco o máximo possível. Gerenciar seu diabetes de maneira eficaz e fazer mudanças saudáveis no estilo de vida pode fazer a diferença.