O Twitter pode prever taxas de doenças cardíacas
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Agora sabemos que tweetar pode ajudar a diminuir o estresse, mas um novo estudo da Universidade da Pensilvânia mostra que o Twitter pode prever taxas de doenças coronárias, uma causa comum de morte precoce e a principal causa de morte em todo o mundo.
Os pesquisadores compararam os dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em uma base de condado por condado com uma amostra aleatória de tweets públicos e descobriram que as expressões de emoções negativas, como raiva, estresse e fadiga nos tweets de um condado foram associado a maior risco de doença cardíaca.
Mas não se preocupe - nem tudo é desgraça e tristeza. Linguagem emocional positiva (palavras como "maravilhoso" ou "amigos") mostrou o oposto, sugerindo que a positividade pode proteger contra doenças cardíacas, diz o estudo.
"Há muito se pensa que os estados psicológicos têm um efeito sobre as doenças coronárias", explicou a autora do estudo Margaret Kern, Ph.D. em um comunicado de imprensa. "Por exemplo, hostilidade e depressão têm sido associadas a doenças cardíacas em nível individual por meio de efeitos biológicos. Mas emoções negativas também podem desencadear respostas comportamentais e sociais; você também tem maior probabilidade de beber, comer mal e ficar isolado de outras pessoas que pode levar indiretamente a doenças cardíacas. " (Para saber mais sobre doenças cardíacas, verifique Por que as doenças que são as maiores assassinas recebem menos atenção.)
Claro, não estamos falando de causa e efeito aqui (seus tweets negativos não significam necessariamente que você vai sucumbir a uma doença cardíaca!), Mas sim, os dados ajudam os pesquisadores a pintar um quadro mais amplo. "Com bilhões de usuários escrevendo diariamente sobre suas experiências, pensamentos e sentimentos diários, o mundo das mídias sociais representa uma nova fronteira para a pesquisa psicológica", afirma o comunicado à imprensa. Incrível, hein?
E da próxima vez que você irritar seu amigo com suas reclamações incessantes e raivosas no Twitter, você tem uma desculpa: é tudo em nome da saúde pública.